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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tudo pelo Poder


Oi pessoal, semana do Natal, mulher querendo todo dia ir no shopping, a lista dos presentes simplesmente não acaba, compras do supermercado imensa para a ceia e você dizendo que amanhã vai lá, preocupado e imaginando que vai recuperar numa noite os 3 k que sofreu o mes todo para perder, sensação de  que o ano está acabando e sem saber se  faz tudo que falta ou é melhor deixar para o próximo e no meio disso tudo um grande filme para ver. Certeza de que para mim basta (como dizia buzunda) saúde e paz, o resto a gente se vira. Então recomendo esse Tudo pelo Poder. Elenco de primeira e trama muito legal.  Portanto altamente recomendado para a madrugada, tipo coca e pipoca. Com Clooney no elenco até a mulherada vai querer assistir.   Com essa pinta até eu voto nele para presidente                                        Sinopse:
Thriller político centrado na campanha de um candidato democrata à presidência dos Estados Unidos. Sthephen Myers (Ryan Gosling) é um jovem e ambicioso diretor de comunicação que não mede esforços para promover o seu candidato, o governador Mike Morris (George Clooney).
  
Abaixo a ótima crítica do Legendas TV (coisa de profissional).
  “Tudo Pelo Poder” foi uma excelente surpresa.
Aqui, vemos os bastidores da corrida pela presidência norte americana. O papel principal recai sobre Stephen Meyer (Ryan Gosling), que trabalha na campanha de Mike Morris (George Clooney), governador da Pensilvania que pretende candidatar-se a presidente dos Estados Unidos. Stephen é obcecado por seu trabalho, acredita no candidato que decidiu representar e possui uma ingenuidade que há muito tempo deixou os veteranos da profissão. O filme é contado totalmente de seu ponto de vista e podemos ver como, apesar de parecer ter o controle de tudo a seu redor, como o mundo logo lhe prova exatamente o contrário disso.
De certa forma, aprendemos que a política norte americana (ou talvez, em qualquer parte do mundo) não passa de um enorme jogo de xadrez. Cada pessoa tem sua função e será usada de uma forma, erros custam caros e os responsáveis pelos mesmos acabam sendo sacrificados quando necessário.
O longa começa meio devagar, mas torna-se progressivamente mais sombrio. Política não é algo para os fracos e ao sair do cinema, todos temos certeza disso. Em um filme como este, as atuações são a chave. Podem ter certeza que absolutamente ninguem no elenco deixa a desejar. George Clooney pouco aparece, mas é perfeito como o candidato presidencial. Aquele sorriso charmoso que conquistou tantas mulheres com o passar dos anos é perfeito para um político que deseja passar uma imagem amigável. Phillip Seymour Hoffman, chefe da campanha de Clooney, também está perfeito, como um homem que sempre precisa estar no controle da situação, mas que parece a cada momento estar mais próximo de um derrame, graças a pressão absurda que se acumula em seus ombros. Paul Giamatti, como o rival de profissão de Hoffman e Marisa Tomei, como uma jornalista disposta a tudo, também estão impecáveis em suas funções. Lógico, o grande triunfo do filme é a atuação de Ryan Gosling, que aos poucos está se mostrando um dos grandes nomes dentre os jovens atores de Hollywood.
Seu personagem vive para a campanha e tem muito em sua vida fora dela. Em um breve momento em que atende o telefone pensando que é seu pai, a única coisa que diz é “por favor, não me diga que alguem morreu”. Nenhum cumprimento, nada, apenas a necessidade de saber se esta ligação custará tempo seu que poderia ser dedicado ao trabalho. O personagem se transforma a olhos vistos, a medida que as verdades de sua profissão começam a se revelar. Stephen Meyer é uma pessoa ao começo do filme e outra totalmente diferente em seu desfecho, e Gosling interpreta a ambas com uma competência admirável. Num mundo onde atores jovens muitas vezes preferem utilizar sua aparência para verem suas carreiras decolarem rapidamente, é bom ver alguem como Ryan Gosling, que faz uso de seu talento e lenta, mas certamente, sobe os degraus que o levarão a fama e prestígio duradouros. “Tudo Pelo Poder” foi dirigido por George Clooney, que tem surpreendido bastante nesta função. Ele sabe guiar seus atores e cria cenas com paralelos a momentos clássicos do cinema. Preste atenção ao momento em que Gosling encontra com Clooney em um bar vazio e tente não se lembrar de algum filme de Western onde o mocinho e o bandido se conhecem em uma sequência similar. Talvez o mais impressionante seja o fato de que o filme não toma lados, politicamente falando. Clooney é um Democrata na vida real, mas não utilizou sua posição como diretor para criar uma obra contra os Republicanos. Pelo contrário, ele deixa claro que em qualquer ramo da política, existe espaço para sujeiras e manipulações. E que o candidato com melhores intenções (ou melhor capacidade de fazer promessas) também tem sua cota de pecados ocultos. Recomendo este filme como um exemplo de boas atuações, realizadas por um elenco do mais alto quilate. Eu não sei se votaria no candidato George Clooney, mas sem dúvida alguma, gostei muito de ver como as coisas se desenrolam a seu redor.
Por Amer H
-Como assistir em PC/MAC, iPad  ou mesmo iphone vocês já devem estar cansados de saber. Qualquer dúvida é só procurar no blog.
Trailer:aqui