Pages

sábado, 17 de dezembro de 2011

Da série coisas sobre a Vida - "O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”

Atribui-se a Martin Luther King uma frase de valor inquestionável: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. É exata! É sob o silêncio cúmplice dos decentes que alguns dos maiores crimes acabam sendo perpetrados. Um texto do pastor Martin Niemöller – pastor luterano alemão – 1933 (data presumida), que cometeu o equívoco de ser simpatizante do nazismo no começo do movimento — e veio a se tornar seu adversário radical, tanto que foi parar num campo de concentração —, expressa esse mesmo valor. É muito citado, mas, com certa freqüência, atribui-se a autoria a Maiakovski(1893-1930) ou a Brecht(1898-1956).
“Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram. Já não havia mais ninguém para reclamar.”
Quando os bons se calam, os maus triunfam.

Retirado de um artigo do blog do Reinaldo Azevedo. Postado aqui em homenagem a uma das pessoas que mais admiro. Portanto não esperem nunca o meu silêncio.
Significado segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
mau
(latim malus, -a, -um)

adj.

1. De qualidade que não é boa.

2. De instintos que não são bons.
3. Que não cumpre os seus deveres.
4. Que não presta.
5. Reles.
6. Malfeito.
7. Nocivo; prejudicial.
8. Difícil.
9. Irrequieto.
10. Perigoso.
11. Funesto.
s. m.
12. O mal.
13. Pessoa mal-intencionada.
Até chegar ao nosso dia a dia:

Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima, o sinal ficou verde e tratei de acelerar meu carro para sair dali o mais rápido possível.
Depois incendiaram os ônibus, eu não ando de ônibus e sei lá eu o motivo, e assim fiquei longe daquilo;
Depois fecharam ruas, onde não moro; e passaram a cobrar das pessoas por coisas que deviam ser de seu direito.
Fecharam então as entradas da favela e ninguém mais podia entrar lá, mas eu não moro na favela;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, mas não era meu filho...e passaram a decidir o destino das pessoas e fazer justiça com as próprias mãos. E eu nada fiz, apenas mantive o silêncio pois nada era comigo.
Até que um dia eles saem das sombras e pegam você e não havia ninguém por perto. Perdeu playboy...
era o fim da linha.