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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os dez melhores filmes em cartaz*

✪✪✪✪ Argo 

Resenha de VEJA Rio
Inspirado em caso real, o thriller mostra a execução de um plano de um agente da CIA. Em 1979, Tony Mendez (papel do diretor Ben Affleck) é convocado para resgatar seis americanos refugiados na casa do embaixador canadense em Teerã. A ideia dele é se infiltrar no país disfarçado de produtor de cinema para retirar de lá seus conterrâneos (120min). 14 anos.

✪✪✪✪ Django Livre
Resenha de VEJA Rio
(Django Unchained, EUA, 2012). Talvez a maior injustiça nas indicações ao Oscar tenha sido deixar Quentin Tarantino de fora da categoria de melhor diretor. Se o novo trabalho tem as características de sua filmografia, o resultado não poderia ser outro: o mais esfuziante (e original) longa-metragem da temporada. Tarantino mexe na história americana misturando, com muito bom humor, escravidão e western-spaghetti. Há piadas politicamente incorretas, diálogos impagáveis, situações e personagens polêmicos, a exemplo do vilão vivido por Samuel L. Jackson. Tarantino ganhou o Globo de Ouro de melhor roteiro original e Chris­toph Waltz, o de melhor ator coadjuvante - ambos também concorrem ao Oscar nessas categorias. Há indicações ainda a melhor filme, fotografia e edição de som. Numa incomum comédia dramática, Waltz interpreta o caçador de recompensas alemão Dr. Schultz, em 1858, três anos antes do início da Guerra Civil Americana. Quando encontra o escravo Django (Jamie Foxx), consegue libertá-lo e, juntos, vão atrás de três malfeitores com a cabeça a prêmio. A partir daí, Schultz e Django formam uma dupla inseparável, agora com um objetivo pessoal: resgatar a esposa de Django (papel de Kerry Washington), escrava de um fazendeiro cruel do Mississippi (Leonardo DiCaprio) que promove lutas mortais entre negros. Em meio a referências e homenagens, desponta uma sensacional trilha sonora, que mescla temas de Ennio Morricone e Luis Bacalov a canções pop. Em elenco formidável, sobressaem as atuações de Waltz, DiCaprio e Samuel L. Jackson (165min). 16 anos. 

✪✪✪✪ Amor
Resenha de VEJA Rio
(Amour, França/Alemanha/Áustria, 2012). Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o drama do diretor de A Fita Branca enfoca o cotidiano de um casal de octogenários, interpretados por Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva (127 min).


✪✪✪✪ Detona Ralph
Resenha de VEJA Rio
e a Pixar deu um passinho atrás ao fazer de Valente um desenho animado com a cara da Disney, a Disney ganha aqui a dianteira ao produzir uma espertíssima animação à altura de Carros ou Os Incríveis, dois sucessos da Pixar. Adultos podem curtir tanto quanto a criançada. Se o tema aborda, basicamente, o universo dos jogos eletrônicos da década de 80 (ponto positivo para agradar aos marmanjos), há uma menininha muito fofa que vive num mundo megacolorido, atração irresistível para a garotada. Na trama, o grandalhão Ralph é o vilão de um fliperama chamado Concerta Félix. As crianças adoram o jogo para vê-lo derrotado pelo herói. Dentro da máquina, porém, Ralph sente-se à margem dos outros personagens, mora num lixão e quer ter uma vida melhor. Para isso, decide ir em busca de aventuras. Ralph sai do Concerta Félix e, entre outros games, vai parar no Corrida Doce. Lá conhece a rebelde garotinha Vanellope, esnobada por suas colegas nas competições de carro (101min). Livre.


✪✪✪✪ As Aventuras de Pi
Resenha de VEJA Rio
(Life of Pi, EUA/China, 2012). Diretor de O Segredo de Brokeback Mountain, o taiwanês Ang Lee faz uma encantadora adaptação do livro A Vida de Pi, do canadense Yann Martel. A beleza da aventura dramática não está só no enredo, que envolve a fé e o poder divino - concentra-se, sobretudo, em imagens deslumbrantes. Para que o resultado da impecável plasticidade seja completo, a projeção em 3D é obrigatória. O realizador faz fusões sensacionais de céu e mar, dá a noção realista de um naufrágio e consegue um convencimento ímpar com o tigre digital. Nos dias de hoje, Pi, já na meia-idade (e interpretado por Irrfan Khan), narra suas experiências de infância e adolescência para um escritor. Ele vivia na cidade de Pondicherry, no sudeste da Índia, com os pais e o irmão mais velho. Dona de um zoológico, a família decidiu se mudar para o Canadá. Pi, apelido de Piscine (e agora na pele do irregular Suraj Sharma), estava em busca do sentido da vida - não à toa, era praticante de hinduísmo, catolicismo e islamismo. Algo, porém, colocou o rapaz numa situação-limite. Sem ir muito adiante da história, seu objetivo consistia em sobreviver num bote na companhia de um tigre-de-bengala. Qual o significado de enfrentar animal tão feroz num barco à deriva no mar? Eis a questão que o realizador propõe à plateia. No Globo de Ouro 2013, a produção concorre a melhor direção, filme e trilha sonora (127min). 10 anos.

✪✪✪✪ O Mestre
Resenha de VEJA Rio
O realizador de Sangue Negro retorna com mais um drama que vem colhendo troféus nos Estados Unidos. Paul Thomas Anderson também foi premiado no Festival de Veneza, assim como os dois atores do filme, Joaquin Phoenix e Philip Seymour Hoffman, ambos indicados ao Oscar de melhor ator e coadjuvante, respectivamente - Amy Adams também concorre como melhor atriz coadjuvante. Na trama, Phoenix interpreta um seguidor fanático de uma seita religiosa, liderada pelo carismático Lancaster Dodd (Hoffman). Não demora, porém, para o fiel questionar o trabalho de seu mestre (144min).

✪✪✪ O Lado Bom da Vida
Resenha de VEJA Rio
Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) foi premiada com o Globo de Ouro e também disputa o Oscar de melhor atriz. A comédia dramática ainda concorre em outras sete categorias, entre elas as de melhor filme, direção, ator (Bradley Cooper) e ator coadjuvante (Robert De Niro). Na trama, Cooper interpreta Pat, um rapaz que perdeu o emprego e a casa, além de ter sido abandonado pela mulher. Ao sair de uma clínica após ser diagnosticado com depressão, ele tenta reconstruir a vida ao conhecer a jovem interpretada por Jennifer Lawrence (122min).


✪✪✪ Os Miseráveis
(Les Misérables, Inglaterra, 2012). O diretor levou o Oscar dois anos atrás pelo superestimado O Discurso do Rei e agora, em seu novo trabalho, concorre em oito categorias, incluindo melhor filme, ator (Hugh Jackman) e atriz coadjuvante (Anne Hathaway)...
✪✪✪ O Amante da Rainha
Resenha de VEJA Rio
(En Kongelig Affaera, Dinamarca/Suécia/República Checa, 2012). Representante da Dinamarca, o drama histórico concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Ambientada no século XVIII, a trama mostra a união da jovem Carolina Matilde da Grã-Bretanha (Alicia Vikander) com o rei da Dinamarca Christiano VII (Mikkel Boe Folsgaard). Além de ter pouca afinidade com o marido, a jovem prefere se aproximar do médico da corte (papel de Mads Mikkelsen), com quem compartilha opiniões políticas (137min).


✪✪✪ As Vantagens de Ser Invisível
Resenha de VEJA Rio
(The Perks of Being a Wallflower, EUA, 2012). Drama romântico. O próprio diretor escreveu o roteiro baseado em livro de sua autoria, lançado no Brasil pela editora Rocco. Embora se sinta um ser invisível e não consiga interagir com os colegas de escola, Charlie (Logan Lerman) ganha do professor de literatura (Paul Rudd) o apoio para mudar de comportamento. Tudo se transforma quando os amigos Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson) entram em sua vida (103min).